Nesta data, foi detida e presente ao JIC para primeiro interrogatório judicial, uma pessoa do sexo feminino, pela prática de dois crimes de incêndio.
Segundo os fortes indícios recolhidos, a arguida, utente de um lar para pessoas com deficiência mental profunda e ela própria padecendo de atraso mental grave, por duas vezes, ateou fogo a bens do lar, destruindo-os pelas chamas, carecendo a extinção do fogo da intervenção de terceiros e dos bombeiros.
O fogo provocado pela arguida criou perigo para a vida e integridade física dos restantes utentes do lar e funcionários, que tiveram que ser evacuados da instituição, e para bens patrimoniais alheios de valor elevado.
A arguida ficou sujeita à medida de coação de internamento preventivo em hospital psiquiátrico em face do perigo de continuação da atividade criminosa.
O processo não se encontra em segredo de justiça.
A investigação prossegue sob a direção do MP do DIAP de Sintra/comarca de Lisboa Oeste. O MP é coadjuvado pela PSP.